Fanfic Anoitecer Criada Por: Fernanda, Milla e Robson. Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Anoitecer Capítulo 16 - Desconfianças

   Acordei e levantei confusa. Eu já tinha acordado e saído, porem como eu fui para em minha cama novamente? Forcei minha cabeça a lembrar, melhor, a raciocinar sobre esse estranho acontecimento. Nicholas- sussurrei, com certeza fora ele, mas como?

   Desci da cama ainda confusa e esbarrei em algo que não consegui identificar. Olhei as horas no relógio na penteadeira, eram 6:20 AM. Fui ao banheiro, lavei meu rosto e voltei para minha cama, onde havia um bilhete escrito à mão, que dizia:

"Ainda não sei quem você é, mas estou ansioso para saber. Por favor, me encontre amanhã, mesma hora e lugar."

Nicholas - sussurrei novamente. As garotas ainda dormiam. Eu vi o diário onde Janeth anotava suas coisas e me senti tentada apegá-lo para ler.
Sorri comigo mesma e sacudi a cabeça tentando tirar aquela idéia da cabeça.
   Aos poucos, o Campin foi retornando ao seu ritmo habitual. Conversas surgiam em estalagens próximas; as garotas dos quartos vizinhos, na minha estalagem, começavam a despertar. Sem paciência, peguei meu MP5 para ouvir musica.
Na cama ao lado, Janeth se mexia com freqüência. Fechei meus olhos e deixei a musica penetrar em meu subconsciente. Cochilei...
   Em cada imagem que passava por minha cabeça havia um vestígio do meu ex- temporariamente- melhor amigo. As imagens dançavam e dançavam para o interior de minha mente. Umas eram como fortes lembranças, outras eram como flashes. Também havia uma mistura de realidade e devaneio, desejo e culpa... O que era aquilo?
   Jake, Jake- Minha mente gritava mais e mais forte. Uma saudade imensa tomava conta do meu eu inconsciente enquanto minha mente gritava – ainda mais forte – Jake, Jake... Fui tomada por um desejo incontrolável, mas o que eu desejava, meu amigo?
Acordei; as garotas me olhavam. Paulina não entendera nada, mas Clara e Janeth riam.
- O quê?... – Passei a mão no meu cabelo.
- Jake, Jake – Janeth repetia encaracolando o dela.
   Paulina ainda estava confusa, mas as outras duas estavam eufóricas. Joguei um travesseiro nelas, que se desviaram. Paulina perguntou quem era Jake e eu tratei imediatamente de dizer que ele era meu ex amigo temporário, antes que as garotas dissessem que ele era meu namorado grandalhão. Jan me perguntou por que eu disse que ele era meu ex- amigo; eu disse que explicaria depois.
Clara e ela ficaram pegando no meu pé, mas acabaram esquecendo.
No refeitório, os garotos – e Zoey- esperavam por nós. Clara correu para beijar Thomas.
   As filas eram organizadas por escolas e sub-organizadas por séries. Pegamos nossa refeição e fomos sentar. As garotas – incluindo a nova integrante do grupo- e os garotos pareciam cansados. Zoey dissera que nessa tarde seria iniciada uma serie de competições que aconteceriam duas vezes na semana, e que a escola vencedora receberia um premio ao termino do evento.
Aquela idéia pareceu excitar tanto Janeth, que quando ele sacudiu as mãos, demonstrando sua ansiedade, ela derrubou seu suco em caixa, e eu por impulso, o apanhei rápido demais e sem olhar para a caixinha que caia.
Todos se maravilharam.
- Que reflexo! – Disse Janeth com o queixo caído.
Tentei disfarçar, dizendo que foi por puro impulso. De fato, foi só um pouco.  Os outros motivos se davam por causa do meu lado obscuro.
Todos voltaram a fazer o que faziam antes, menos Janeth, que me olhava de um jeito estranho.
Eu a ignorei e me concentrei em comer.
O resto da manhã passou lentamente. Durante esse intervalo de tempo, eu me mantive o mais longe possível do Juan. Diamond curtia tudo de longe, com um imaculado, porem perfeito, sorriso no rosto.
   A tarde chegou. Um aglomerado de alunos se juntou na área de competições. Parecia primavera: a grama era verde e havia lindas flores.
Marthin formou as equipes de acordo com as escolas. Ele pegou um aluno de cada instituto. Feito, ele explicou como seria a primeira prova: aquele garoto que comesse 45 tortas de cereja em cinco minutos ganharia. Uma prova típica de filmes americanos- pensei.
O 1° lugar marcaria 100 pontos; o 2° 50 e o 3° 25. Os demais ficariam com 10 pontos, e a equipe que juntasse mais pontos até o fim do acampamento ganharia. Da minha escola, o escolhido foi Johnny Bander, o namorado de Julia Gomes, amiga de Fern e inimiga de Janeth. (que rolo, não?)

   A prova começou. Foi recomendado que fizéssemos silencio, mas às vezes ouvia- se uns gritinhos. O primeiro a terminar foi um aluno do O’ Bispo’ s Dance Institute, deixando o 2° lugar para Johnny, que comemorou com a boca suja de torta. O tempo acabou e nenhum outro havia finalizado a prova, então o que tivesse com menos torta ganharia. O 3° lugar ficou com o Saint Symon Del Lest. Comemoramos discretamente o nosso 2°lugar enquanto Diamond me olhava com um olhar de estou de “olho em você”.
   A segunda prova seria realizada pelas garotas. Foram colocados cinco recipiente cobertos sobre uma mesa. Pelo barulho que emanava deles eu tinha certeza de que muitas garotas não se habilitariam.
Diamond fez questão de escolher as cinco competidoras, sendo Zoey do Carlsborg Education Institute e Fern da Forks High School.
Marthin descobriu os recipientes e as garotas começaram a gritar.
- A prova é bem simples – disse ele-, dentro dos recipientes há cinco notas de 10 dólares e dez moedas de 50 cents; quem recolher a maior quantidade de dinheiro em 3 minutos ganha.
   O medo e o nojo estavam presentes. Nos recipientes, alem do dinheiro, também havia insetos e anfíbios. Minhocas, baratas, sapos, lagartixas e besouros. As garotas escolhidas não quiseram enfrentar a prova.
Ouvia- se criticas e protestos, “porque aqueles bichos eram nojentos demais”.
   Marthin estava prestes a abortar a prova quando me ofereci para realizá-la. Diamond me encarou com um olhar feroz; Nicholas piscou para mim e Juan riu. Marthin me indicou o recipiente com as minhocas. Eu hesitei um pouco, mas encarei a sentença.
   Concluída a prova, ouvi a comemoração da minha escola acompanhada por aplausos dos outros estudantes. Sorri maliciosamente para Diamond, que se retirou indignada.
Agora a minha escola estava na frente, com 150 pontos.
- Parabéns pela coragem Renesmee – disse Fern sorrindo- e obrigada por salvar a nossa escola.
Eu sorri em agradecimento.
- Ei ruivinha – disse um garoto do fundo da classe, era Bart- você é muito corajosa.
Em pouco tempo eu estava cercada por alunos da minha classe e de outras salas. Zoey também veio me cumprimentar.
- Parabéns Renesmee, eu não sabia que você era tão corajosa e determinada.
Assim que a agitação acabou, e que meus amigos- e não amigos- me cumprimentaram, eu me retirei para lavar minha mão. Juan me seguiu.
- Você é corajosa.
- É o que todos dizem. – Falei com um tom de desdém.
Entrei na estalagem e fui ao banheiro lavar minhas mãos.
Voltando ao meu quarto, vi Juan sentado em minha cama.
- Você vai continuar me ignorando por causa da Diamond?
- Não quero ficar entre vocês dois.
Peguei uma toalha para enxugar minhas mãos.
- Não há nada entre nós a um bom tempo.
Parei por um momento. Eu não estava namorando ou ficando com ele, só éramos quase amigos.
- Certo, acho que podemos ser amigos. – Falei encarando seus olhos agora dourados.
Ele sorriu.
- Temos algum evento hoje à noite? – Perguntei.
- Nada de importante, só a noite da fogueira.
- Parece legal. – Falei.
Ele deu um meio sorriso e abaixou a cabeça.
- Eu preciso falar, melhor, perguntar algo ao seu respeito.
Ele ergueu a cabeça; seus olhos traziam um brilho diferente.
- Você poderia adiantar o assunto.
- Já que você insiste... Você acredita em vampiro?
Sua expressão mudou.
- Não fale nada. – Eu disse. – Hoje à noite eu quero resposta.
Nesse momento, Clara e Janeth entraram no quarto.
- Desculpe – disse Janeth- não queríamos atrapalhar.
- Não atrapalharam nada. – Falei.
Jan foi ao guarda- roupas apanhar seu diário enquanto Clara encarava Juan.
- Vocês são parentes? – Ela perguntou de repente.
Juan e eu nos olhamos confusos.
- Por quê? – Ele indagou.
- Nada, não sei... Você e Alice, irmã da Renesmee têm certas coisas parecidas.
- É verdade- disse Janeth com seu olhar fixo ao rosto dele- a cor pálida, o rosto perfeito e os olhos de um tom dourado.
- Não, não temos nenhuma relação de parentesco. – Falei, meu tom de voz alterado.
- Perdão. -Clara desculpou-se.
- E o incrível- Janeth continuou- é que o irmão Edward e a cunhada Bella também têm esses aspectos parecidos. Só Renesmee que é um pouco diferente.
- Você esqueceu que todos, menos eu, são adotados?
- O que torna os fatos mais estranhos. – Ela ergueu sua sobrancelha direita. – Alice e Edward são irmãos adotivos, mas ambos têm os olhos da mesma cor, e o mesmo tom de pele e o mesmo nível de perfeição. – Ela fez aspas com as mãos. – e esses critérios também se aplicam a sua cunhada Bella.
Ela pausou.
- E eu notei certas semelhanças entre você, Edward e Bella. E...
Ela parou.
- Faz sentido. -Disse Clara pensativamente.
Meus batimentos aceleraram.
- E por que você alterou seu tom de voz?- Ela indagou.
- Não, nada. É porque você às vezes você imagina muita coisa que não existe.
- Mas esses fatos...
Janeth interrompeu Clara.
- Você tem razão. Desculpe, vai ver é o cansaço.
Ela sorriu angelicalmente
- Estarei lá fora.
Ambas saíram.
- Voc...
Eu o interrompi.
- Acho melhor você ir.
Juan suspirou e saiu.

1 comentários:

Juno disse...

Lindo. Perfeitamente perfeito.

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E ai, gostou do capítulo?
Comente nos dizendo o que achou. Aceitamos sugestões e críticas!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Anoitecer Capítulo 16 - Desconfianças

   Acordei e levantei confusa. Eu já tinha acordado e saído, porem como eu fui para em minha cama novamente? Forcei minha cabeça a lembrar, melhor, a raciocinar sobre esse estranho acontecimento. Nicholas- sussurrei, com certeza fora ele, mas como?

   Desci da cama ainda confusa e esbarrei em algo que não consegui identificar. Olhei as horas no relógio na penteadeira, eram 6:20 AM. Fui ao banheiro, lavei meu rosto e voltei para minha cama, onde havia um bilhete escrito à mão, que dizia:

"Ainda não sei quem você é, mas estou ansioso para saber. Por favor, me encontre amanhã, mesma hora e lugar."

Nicholas - sussurrei novamente. As garotas ainda dormiam. Eu vi o diário onde Janeth anotava suas coisas e me senti tentada apegá-lo para ler.
Sorri comigo mesma e sacudi a cabeça tentando tirar aquela idéia da cabeça.
   Aos poucos, o Campin foi retornando ao seu ritmo habitual. Conversas surgiam em estalagens próximas; as garotas dos quartos vizinhos, na minha estalagem, começavam a despertar. Sem paciência, peguei meu MP5 para ouvir musica.
Na cama ao lado, Janeth se mexia com freqüência. Fechei meus olhos e deixei a musica penetrar em meu subconsciente. Cochilei...
   Em cada imagem que passava por minha cabeça havia um vestígio do meu ex- temporariamente- melhor amigo. As imagens dançavam e dançavam para o interior de minha mente. Umas eram como fortes lembranças, outras eram como flashes. Também havia uma mistura de realidade e devaneio, desejo e culpa... O que era aquilo?
   Jake, Jake- Minha mente gritava mais e mais forte. Uma saudade imensa tomava conta do meu eu inconsciente enquanto minha mente gritava – ainda mais forte – Jake, Jake... Fui tomada por um desejo incontrolável, mas o que eu desejava, meu amigo?
Acordei; as garotas me olhavam. Paulina não entendera nada, mas Clara e Janeth riam.
- O quê?... – Passei a mão no meu cabelo.
- Jake, Jake – Janeth repetia encaracolando o dela.
   Paulina ainda estava confusa, mas as outras duas estavam eufóricas. Joguei um travesseiro nelas, que se desviaram. Paulina perguntou quem era Jake e eu tratei imediatamente de dizer que ele era meu ex amigo temporário, antes que as garotas dissessem que ele era meu namorado grandalhão. Jan me perguntou por que eu disse que ele era meu ex- amigo; eu disse que explicaria depois.
Clara e ela ficaram pegando no meu pé, mas acabaram esquecendo.
No refeitório, os garotos – e Zoey- esperavam por nós. Clara correu para beijar Thomas.
   As filas eram organizadas por escolas e sub-organizadas por séries. Pegamos nossa refeição e fomos sentar. As garotas – incluindo a nova integrante do grupo- e os garotos pareciam cansados. Zoey dissera que nessa tarde seria iniciada uma serie de competições que aconteceriam duas vezes na semana, e que a escola vencedora receberia um premio ao termino do evento.
Aquela idéia pareceu excitar tanto Janeth, que quando ele sacudiu as mãos, demonstrando sua ansiedade, ela derrubou seu suco em caixa, e eu por impulso, o apanhei rápido demais e sem olhar para a caixinha que caia.
Todos se maravilharam.
- Que reflexo! – Disse Janeth com o queixo caído.
Tentei disfarçar, dizendo que foi por puro impulso. De fato, foi só um pouco.  Os outros motivos se davam por causa do meu lado obscuro.
Todos voltaram a fazer o que faziam antes, menos Janeth, que me olhava de um jeito estranho.
Eu a ignorei e me concentrei em comer.
O resto da manhã passou lentamente. Durante esse intervalo de tempo, eu me mantive o mais longe possível do Juan. Diamond curtia tudo de longe, com um imaculado, porem perfeito, sorriso no rosto.
   A tarde chegou. Um aglomerado de alunos se juntou na área de competições. Parecia primavera: a grama era verde e havia lindas flores.
Marthin formou as equipes de acordo com as escolas. Ele pegou um aluno de cada instituto. Feito, ele explicou como seria a primeira prova: aquele garoto que comesse 45 tortas de cereja em cinco minutos ganharia. Uma prova típica de filmes americanos- pensei.
O 1° lugar marcaria 100 pontos; o 2° 50 e o 3° 25. Os demais ficariam com 10 pontos, e a equipe que juntasse mais pontos até o fim do acampamento ganharia. Da minha escola, o escolhido foi Johnny Bander, o namorado de Julia Gomes, amiga de Fern e inimiga de Janeth. (que rolo, não?)

   A prova começou. Foi recomendado que fizéssemos silencio, mas às vezes ouvia- se uns gritinhos. O primeiro a terminar foi um aluno do O’ Bispo’ s Dance Institute, deixando o 2° lugar para Johnny, que comemorou com a boca suja de torta. O tempo acabou e nenhum outro havia finalizado a prova, então o que tivesse com menos torta ganharia. O 3° lugar ficou com o Saint Symon Del Lest. Comemoramos discretamente o nosso 2°lugar enquanto Diamond me olhava com um olhar de estou de “olho em você”.
   A segunda prova seria realizada pelas garotas. Foram colocados cinco recipiente cobertos sobre uma mesa. Pelo barulho que emanava deles eu tinha certeza de que muitas garotas não se habilitariam.
Diamond fez questão de escolher as cinco competidoras, sendo Zoey do Carlsborg Education Institute e Fern da Forks High School.
Marthin descobriu os recipientes e as garotas começaram a gritar.
- A prova é bem simples – disse ele-, dentro dos recipientes há cinco notas de 10 dólares e dez moedas de 50 cents; quem recolher a maior quantidade de dinheiro em 3 minutos ganha.
   O medo e o nojo estavam presentes. Nos recipientes, alem do dinheiro, também havia insetos e anfíbios. Minhocas, baratas, sapos, lagartixas e besouros. As garotas escolhidas não quiseram enfrentar a prova.
Ouvia- se criticas e protestos, “porque aqueles bichos eram nojentos demais”.
   Marthin estava prestes a abortar a prova quando me ofereci para realizá-la. Diamond me encarou com um olhar feroz; Nicholas piscou para mim e Juan riu. Marthin me indicou o recipiente com as minhocas. Eu hesitei um pouco, mas encarei a sentença.
   Concluída a prova, ouvi a comemoração da minha escola acompanhada por aplausos dos outros estudantes. Sorri maliciosamente para Diamond, que se retirou indignada.
Agora a minha escola estava na frente, com 150 pontos.
- Parabéns pela coragem Renesmee – disse Fern sorrindo- e obrigada por salvar a nossa escola.
Eu sorri em agradecimento.
- Ei ruivinha – disse um garoto do fundo da classe, era Bart- você é muito corajosa.
Em pouco tempo eu estava cercada por alunos da minha classe e de outras salas. Zoey também veio me cumprimentar.
- Parabéns Renesmee, eu não sabia que você era tão corajosa e determinada.
Assim que a agitação acabou, e que meus amigos- e não amigos- me cumprimentaram, eu me retirei para lavar minha mão. Juan me seguiu.
- Você é corajosa.
- É o que todos dizem. – Falei com um tom de desdém.
Entrei na estalagem e fui ao banheiro lavar minhas mãos.
Voltando ao meu quarto, vi Juan sentado em minha cama.
- Você vai continuar me ignorando por causa da Diamond?
- Não quero ficar entre vocês dois.
Peguei uma toalha para enxugar minhas mãos.
- Não há nada entre nós a um bom tempo.
Parei por um momento. Eu não estava namorando ou ficando com ele, só éramos quase amigos.
- Certo, acho que podemos ser amigos. – Falei encarando seus olhos agora dourados.
Ele sorriu.
- Temos algum evento hoje à noite? – Perguntei.
- Nada de importante, só a noite da fogueira.
- Parece legal. – Falei.
Ele deu um meio sorriso e abaixou a cabeça.
- Eu preciso falar, melhor, perguntar algo ao seu respeito.
Ele ergueu a cabeça; seus olhos traziam um brilho diferente.
- Você poderia adiantar o assunto.
- Já que você insiste... Você acredita em vampiro?
Sua expressão mudou.
- Não fale nada. – Eu disse. – Hoje à noite eu quero resposta.
Nesse momento, Clara e Janeth entraram no quarto.
- Desculpe – disse Janeth- não queríamos atrapalhar.
- Não atrapalharam nada. – Falei.
Jan foi ao guarda- roupas apanhar seu diário enquanto Clara encarava Juan.
- Vocês são parentes? – Ela perguntou de repente.
Juan e eu nos olhamos confusos.
- Por quê? – Ele indagou.
- Nada, não sei... Você e Alice, irmã da Renesmee têm certas coisas parecidas.
- É verdade- disse Janeth com seu olhar fixo ao rosto dele- a cor pálida, o rosto perfeito e os olhos de um tom dourado.
- Não, não temos nenhuma relação de parentesco. – Falei, meu tom de voz alterado.
- Perdão. -Clara desculpou-se.
- E o incrível- Janeth continuou- é que o irmão Edward e a cunhada Bella também têm esses aspectos parecidos. Só Renesmee que é um pouco diferente.
- Você esqueceu que todos, menos eu, são adotados?
- O que torna os fatos mais estranhos. – Ela ergueu sua sobrancelha direita. – Alice e Edward são irmãos adotivos, mas ambos têm os olhos da mesma cor, e o mesmo tom de pele e o mesmo nível de perfeição. – Ela fez aspas com as mãos. – e esses critérios também se aplicam a sua cunhada Bella.
Ela pausou.
- E eu notei certas semelhanças entre você, Edward e Bella. E...
Ela parou.
- Faz sentido. -Disse Clara pensativamente.
Meus batimentos aceleraram.
- E por que você alterou seu tom de voz?- Ela indagou.
- Não, nada. É porque você às vezes você imagina muita coisa que não existe.
- Mas esses fatos...
Janeth interrompeu Clara.
- Você tem razão. Desculpe, vai ver é o cansaço.
Ela sorriu angelicalmente
- Estarei lá fora.
Ambas saíram.
- Voc...
Eu o interrompi.
- Acho melhor você ir.
Juan suspirou e saiu.

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