Fanfic Anoitecer Criada Por: Fernanda, Milla e Robson. Tecnologia do Blogger.

sábado, 27 de agosto de 2011

Anoitecer Capítulo 26 - Mistério

- A mantenha aqui LeAnn – disse Marthin dirigindo-se a porta e desaparecendo em seguida.
   LeAnn me segurava fortemente, me impedindo de sair da cabana. Eu estava desesperada; quem teria pego Janeth e por quê?
   Lembrei quando Marthin falou sobre recrutamento ou algo do tipo. Um súbito arrepio percorreu minha espinha com a imagem da minha amiga transformada em vampira. Há um tempo eu até achei um pouco engraçado, mas dessa vez não era.
Janeth ainda tinha muito que viver, e eu iria salvá-la.
- Me solte, por favor – implorei a LeAnn.
- Não posso amiginha.
- Por favor – implorei novamente; as lágrimas rolando pelo meu rosto.
LeAnn abraçou-me fortemente, tentando me consolar, mas eu não queria nada daquilo, apenas queria minha amiga de volta. Como eu iria me livrar dos braços de LeAnn?
   Como um relance, uma idéia clareou minha mente. Comecei a transmitir um monte de imagens a fim de deixá-la confusa. Imagens de fogueiras e água, floresta, sangue e outras besteiras que estavam em minha imaginação.
   LeAnn começou a ficar confusa e na primeira oportunidade eu consegui me livrar de seus braços e sai correndo o mais rápido – em velocidade de vampira – que eu consegui.
   Respirei fundo, enxugando as lagrimas, na tentativa de sentir o cheiro de Janeth, mas não consegui, então decidi procurar pela floresta.
Adentrei a mata e percebi que tinha alguém atrás de mim. Sem pensar eu me virei e o ataquei tão rápido que a única coisa que vi foi quando ele caiu no chão.
- Juan – suspirei.
Eu não sabia se para ajudá-lo ou se continuava a correr. Eu não iria permitir ele me deter.
Me virei para correr novamente, mas sua mão segurou meu pulso direito.
- Renesmee, espere.
- Me larga, eu tenho que salvá-la.
- Eu sei, mas pare por um momento e me ouça.
Ele me puxou para perto e me abraçou. Comecei a chorar novamente.
- Eu estou aqui – ele sussurrou em meu ouvido.
- Por favor, Juan, me ajude a encontrá-la.
- Eu vou fazer isso, mas primeiro tenho que evacuar o lugar.
Me afastei dele para olhá-lo nos olhos.
- Mas e se acontecer alguma coisa com ela?
Ele afagou meu rosto.
- Não vai acontecer nada com ela, pelo menos hoje não.
- Como você sabe?
Ele riu levemente.
- Você sabe como eu sei. Vamos primeiro tirar todos daqui e depois vamos procura por sua amiga.
   Juan e eu corremos até acabana onde estava LeAnn, mas ao chegar perto, tivemos que diminuir a velocidade. Havia muitos estudantes e professores desesperados porque seus amigos haviam sumido.
- Renesmee, você viu a Jan? – Era a voz da Clara.
- Não eu não a vi – eu tive que mentir. – Eu a procurei por toda parte, mas não a encontrei.
- Mas ela estava com você – Thomas disse.
- Sim, mas ela disse que iria voltar à estalagem.
Clara começou a chorar e Thomas a abraçou.
Um murmúrio de vozes e choros começou a encher o ar. Muita gente havia desaparecido e seus amigos não sabiam onde procurar.
- Fiquem todos calmos – Juan disse
- Como vamos ficar calmos com nossas crianças desaparecidas – disse o Sr. Clevis.
- Vamos tomar as providencias- Juan continuou -, para evitar que alguém mais suma, é importante que todos arrumem suas coisas para a evacuação completa do lugar. Eu vou ligar para pedir reforços às autoridades locais, e, enquanto isso, vocês vão para a cidade, onde estarão a salvo.
Os alunos começaram a se moverem às suas estalagens, mas Juan os alertou sobre algo a mais.
- E lembrem-se, andem em grupo, e, se possível, de mãos dadas.
Os estudantes e professores obedeceram às ordens e foram arrumar suas coisas.
Com uma olhada súbita, eu vi que o clã de Del Blaine estava na redondeza, vigiando cada cabana.
- Renesmee, você vem?
Antes que eu pudesse responder, LeAnn interveio, olhando fixamente para os meus amigos.
- Renesmee está a salvo, não se preocupem com ela.
Sua voz havia mudado, estava mais melodiosa e seus olhos dourados haviam clareado mais. Ela os estava hipnotizando.
Meus amigos se retiraram como se nada tivesse acontecido, ou como se eu estivesse realmente com ele e em segurança. LeAnn os seguiu.
- Juan, você não vai realmente chamar as autoridades, não é? – Indaguei.
- Não – ele suspirou -, eu realmente não sei o que fazer.
Me concentrei para pensar em alguma coisa, uma solução qualquer.
- Minha família!!
Juan me olhou sorrindo, um pouco aliviado também.
Ele tirou seu celular do bolso.
- Ligue para eles.
Digitei o número, mas na chamada não foi efetuada. Estava sem sinal.
- Droga! – Exclamei.
- O que foi? – Juan perguntou.
- Sem sinal.
- Vamos tentar do fixo.
   Entramos na estalagem. Peguei o telefone e novamente, digitei o número da minha casa, mas a linha estava muda.
- Não está funcionando.
- Cortaram a linha – Juan disse.
- E agora? – O desespero estava começando a me consumir novamente.
- Fique calma. Olha, você sabe onde é minha casa. Mais atrás tem uma montanha. Lá, o sinal é perfeito. Você vai poder ligar, mas primeiro temos que tirar os humanos daqui, tudo bem?
Eu assenti tentando me acalmar.
Juan pegou seu celular e ligou para os motoristas dos ônibus do Campin.
- Os transportes já estão a caminho. – Ele me afirmou.
Em seguida ele se dirigiu á área de comunicação e falou ao microfone, que provavelmente era usado como rádio.
- Pessoal preparem-se, os transportes já estão a caminho.
Os ônibus chegaram e os alunos e professores se organizaram por escolas. Todos estavam devidamente instalados e o ônibus partiu. Por questão de segurança, LeAnn e Marthin seguiram os ônibus discretamente.
- Agora é a nossa vez – Juan disse.
Ele pegou a minha mão e sumimos pela floresta obscura.

1 comentários:

Anônimo disse...

Pefeiitoooo historia perfeita.. ahh se pudesse ser postada mais rapidamente... T-T

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Comente nos dizendo o que achou. Aceitamos sugestões e críticas!

sábado, 27 de agosto de 2011

Anoitecer Capítulo 26 - Mistério

- A mantenha aqui LeAnn – disse Marthin dirigindo-se a porta e desaparecendo em seguida.
   LeAnn me segurava fortemente, me impedindo de sair da cabana. Eu estava desesperada; quem teria pego Janeth e por quê?
   Lembrei quando Marthin falou sobre recrutamento ou algo do tipo. Um súbito arrepio percorreu minha espinha com a imagem da minha amiga transformada em vampira. Há um tempo eu até achei um pouco engraçado, mas dessa vez não era.
Janeth ainda tinha muito que viver, e eu iria salvá-la.
- Me solte, por favor – implorei a LeAnn.
- Não posso amiginha.
- Por favor – implorei novamente; as lágrimas rolando pelo meu rosto.
LeAnn abraçou-me fortemente, tentando me consolar, mas eu não queria nada daquilo, apenas queria minha amiga de volta. Como eu iria me livrar dos braços de LeAnn?
   Como um relance, uma idéia clareou minha mente. Comecei a transmitir um monte de imagens a fim de deixá-la confusa. Imagens de fogueiras e água, floresta, sangue e outras besteiras que estavam em minha imaginação.
   LeAnn começou a ficar confusa e na primeira oportunidade eu consegui me livrar de seus braços e sai correndo o mais rápido – em velocidade de vampira – que eu consegui.
   Respirei fundo, enxugando as lagrimas, na tentativa de sentir o cheiro de Janeth, mas não consegui, então decidi procurar pela floresta.
Adentrei a mata e percebi que tinha alguém atrás de mim. Sem pensar eu me virei e o ataquei tão rápido que a única coisa que vi foi quando ele caiu no chão.
- Juan – suspirei.
Eu não sabia se para ajudá-lo ou se continuava a correr. Eu não iria permitir ele me deter.
Me virei para correr novamente, mas sua mão segurou meu pulso direito.
- Renesmee, espere.
- Me larga, eu tenho que salvá-la.
- Eu sei, mas pare por um momento e me ouça.
Ele me puxou para perto e me abraçou. Comecei a chorar novamente.
- Eu estou aqui – ele sussurrou em meu ouvido.
- Por favor, Juan, me ajude a encontrá-la.
- Eu vou fazer isso, mas primeiro tenho que evacuar o lugar.
Me afastei dele para olhá-lo nos olhos.
- Mas e se acontecer alguma coisa com ela?
Ele afagou meu rosto.
- Não vai acontecer nada com ela, pelo menos hoje não.
- Como você sabe?
Ele riu levemente.
- Você sabe como eu sei. Vamos primeiro tirar todos daqui e depois vamos procura por sua amiga.
   Juan e eu corremos até acabana onde estava LeAnn, mas ao chegar perto, tivemos que diminuir a velocidade. Havia muitos estudantes e professores desesperados porque seus amigos haviam sumido.
- Renesmee, você viu a Jan? – Era a voz da Clara.
- Não eu não a vi – eu tive que mentir. – Eu a procurei por toda parte, mas não a encontrei.
- Mas ela estava com você – Thomas disse.
- Sim, mas ela disse que iria voltar à estalagem.
Clara começou a chorar e Thomas a abraçou.
Um murmúrio de vozes e choros começou a encher o ar. Muita gente havia desaparecido e seus amigos não sabiam onde procurar.
- Fiquem todos calmos – Juan disse
- Como vamos ficar calmos com nossas crianças desaparecidas – disse o Sr. Clevis.
- Vamos tomar as providencias- Juan continuou -, para evitar que alguém mais suma, é importante que todos arrumem suas coisas para a evacuação completa do lugar. Eu vou ligar para pedir reforços às autoridades locais, e, enquanto isso, vocês vão para a cidade, onde estarão a salvo.
Os alunos começaram a se moverem às suas estalagens, mas Juan os alertou sobre algo a mais.
- E lembrem-se, andem em grupo, e, se possível, de mãos dadas.
Os estudantes e professores obedeceram às ordens e foram arrumar suas coisas.
Com uma olhada súbita, eu vi que o clã de Del Blaine estava na redondeza, vigiando cada cabana.
- Renesmee, você vem?
Antes que eu pudesse responder, LeAnn interveio, olhando fixamente para os meus amigos.
- Renesmee está a salvo, não se preocupem com ela.
Sua voz havia mudado, estava mais melodiosa e seus olhos dourados haviam clareado mais. Ela os estava hipnotizando.
Meus amigos se retiraram como se nada tivesse acontecido, ou como se eu estivesse realmente com ele e em segurança. LeAnn os seguiu.
- Juan, você não vai realmente chamar as autoridades, não é? – Indaguei.
- Não – ele suspirou -, eu realmente não sei o que fazer.
Me concentrei para pensar em alguma coisa, uma solução qualquer.
- Minha família!!
Juan me olhou sorrindo, um pouco aliviado também.
Ele tirou seu celular do bolso.
- Ligue para eles.
Digitei o número, mas na chamada não foi efetuada. Estava sem sinal.
- Droga! – Exclamei.
- O que foi? – Juan perguntou.
- Sem sinal.
- Vamos tentar do fixo.
   Entramos na estalagem. Peguei o telefone e novamente, digitei o número da minha casa, mas a linha estava muda.
- Não está funcionando.
- Cortaram a linha – Juan disse.
- E agora? – O desespero estava começando a me consumir novamente.
- Fique calma. Olha, você sabe onde é minha casa. Mais atrás tem uma montanha. Lá, o sinal é perfeito. Você vai poder ligar, mas primeiro temos que tirar os humanos daqui, tudo bem?
Eu assenti tentando me acalmar.
Juan pegou seu celular e ligou para os motoristas dos ônibus do Campin.
- Os transportes já estão a caminho. – Ele me afirmou.
Em seguida ele se dirigiu á área de comunicação e falou ao microfone, que provavelmente era usado como rádio.
- Pessoal preparem-se, os transportes já estão a caminho.
Os ônibus chegaram e os alunos e professores se organizaram por escolas. Todos estavam devidamente instalados e o ônibus partiu. Por questão de segurança, LeAnn e Marthin seguiram os ônibus discretamente.
- Agora é a nossa vez – Juan disse.
Ele pegou a minha mão e sumimos pela floresta obscura.

Um comentário:

  1. Pefeiitoooo historia perfeita.. ahh se pudesse ser postada mais rapidamente... T-T

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