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terça-feira, 19 de julho de 2011

Anoitecer Capítulo 23 (Parte Final) -Experiência

   Ele pegou meu rosto e puxou para perto do dele rapidamente, beijando meus lábios. Eu não lutei, não hesitei, apenas respondi o beijo.
Eu fui tomada por um misto de sensações diferentes e seus lábios frios pareciam quentes quando em contato com os meus.
   Ele não estava decido a parar nem tão cedo, e eu não queria constrangê-lo. O beijo continuou. De uma forma apaixonada – da parte dele- e curiosa – da minha.
Juan afastou seus lábios dos meus e me encarou por uns longos segundos.
- Renesmee, eu te amo – ele sussurrou e começou a beijar meu pescoço.
- Juan eu...
- Não fale nada.
- Mas eu não posso mentir para você, eu não posso te iludir. Eu não te amo.
Ele parou.
- Você não...
- Eu entendo – ele suspirou e afastou seu rosto do meu.
- Eu sinto muito. Juan me perdoe.
Ele sorriu um pouco sem graça, digamos que com má vontade.
- Você não precisa me pedir perdão. Eu simplesmente saí do meu estado normal.
Dei um meio sorriso para ele e comecei a encarar a imensidão da Lagoa.
- Eu devo estar te deixando desconfortável. Acho melhor eu ir – Juan disse.
- Não, fique, por favor. Somos amigos, não é?
Ele sorriu novamente com má vontade.
- Ser apenas seu amigo não basta para mim.
Desviei minha atenção da água para encará-lo.
- Juan, eu não quero te iludir...
Ele me interrompeu.
- Você já me falou isso, mas eu não vou desistir facilmente. Eu posso fazer você me amar.
- Não seja um bobo romântico.
Ele riu, agora de uma forma verdadeira e linda.
- Eu não sou um bobo romântico.
Ele se agachou perto de mim, seu rosto quase tocava o meu.
- Eu vou fazer você me amar.
Eu revirei os olhos. Ele sorriu de uma forma mais intensa. O brilho pálido da lua refletiu em seu sorriso, o deixando ainda mais...
Juan aproximou seus lábios do meu ouvido esquerdo.
- Dos apetites humanos o amor é o único insaciável.
Senti minhas bochechas arderem e ao mesmo tempo uma vontade de rir. Eu não acreditei que ele usou uma frase de Ariosto.
- Ficou sem argumentos?- Ele indagou rindo vitoriosamente.
Eu ri um pouco mais alto que eu deveria.
- Juan, O amor é a união de uma necessidade e de um sentimento que eu não tenho por você.
Seu sorriso perfeito se dissipou quando eu usei uma frase de Balzac como argumento. Ele desistiria depois dessa?
- Ótimo – ele coçou a parte de trás da cabeça -, amanhã é outro dia.
- Desiste?
Ele fez uma careta.
- Não, até amanhã.
   Com um último gesto ousado ele encostou rapidamente seus lábios nos meus roubando um beijo que durou menos de 15 segundos.
Eu não consegui dizer nada, apenas ouvi sua risada vinda do lugar onde ele estava.
Olhei em volta, mas ele havia sumido.

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Anoitecer Capítulo 23 (Parte Final) -Experiência

   Ele pegou meu rosto e puxou para perto do dele rapidamente, beijando meus lábios. Eu não lutei, não hesitei, apenas respondi o beijo.
Eu fui tomada por um misto de sensações diferentes e seus lábios frios pareciam quentes quando em contato com os meus.
   Ele não estava decido a parar nem tão cedo, e eu não queria constrangê-lo. O beijo continuou. De uma forma apaixonada – da parte dele- e curiosa – da minha.
Juan afastou seus lábios dos meus e me encarou por uns longos segundos.
- Renesmee, eu te amo – ele sussurrou e começou a beijar meu pescoço.
- Juan eu...
- Não fale nada.
- Mas eu não posso mentir para você, eu não posso te iludir. Eu não te amo.
Ele parou.
- Você não...
- Eu entendo – ele suspirou e afastou seu rosto do meu.
- Eu sinto muito. Juan me perdoe.
Ele sorriu um pouco sem graça, digamos que com má vontade.
- Você não precisa me pedir perdão. Eu simplesmente saí do meu estado normal.
Dei um meio sorriso para ele e comecei a encarar a imensidão da Lagoa.
- Eu devo estar te deixando desconfortável. Acho melhor eu ir – Juan disse.
- Não, fique, por favor. Somos amigos, não é?
Ele sorriu novamente com má vontade.
- Ser apenas seu amigo não basta para mim.
Desviei minha atenção da água para encará-lo.
- Juan, eu não quero te iludir...
Ele me interrompeu.
- Você já me falou isso, mas eu não vou desistir facilmente. Eu posso fazer você me amar.
- Não seja um bobo romântico.
Ele riu, agora de uma forma verdadeira e linda.
- Eu não sou um bobo romântico.
Ele se agachou perto de mim, seu rosto quase tocava o meu.
- Eu vou fazer você me amar.
Eu revirei os olhos. Ele sorriu de uma forma mais intensa. O brilho pálido da lua refletiu em seu sorriso, o deixando ainda mais...
Juan aproximou seus lábios do meu ouvido esquerdo.
- Dos apetites humanos o amor é o único insaciável.
Senti minhas bochechas arderem e ao mesmo tempo uma vontade de rir. Eu não acreditei que ele usou uma frase de Ariosto.
- Ficou sem argumentos?- Ele indagou rindo vitoriosamente.
Eu ri um pouco mais alto que eu deveria.
- Juan, O amor é a união de uma necessidade e de um sentimento que eu não tenho por você.
Seu sorriso perfeito se dissipou quando eu usei uma frase de Balzac como argumento. Ele desistiria depois dessa?
- Ótimo – ele coçou a parte de trás da cabeça -, amanhã é outro dia.
- Desiste?
Ele fez uma careta.
- Não, até amanhã.
   Com um último gesto ousado ele encostou rapidamente seus lábios nos meus roubando um beijo que durou menos de 15 segundos.
Eu não consegui dizer nada, apenas ouvi sua risada vinda do lugar onde ele estava.
Olhei em volta, mas ele havia sumido.

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