Fanfic Anoitecer Criada Por: Fernanda, Milla e Robson. Tecnologia do Blogger.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Anoitecer Capítulo 21 - Por do Sol (Coisa Simples)

Quando os dias começam a ficar mais frios/Eu ando por ruas que eu nunca conheci/ E há algumas palavras que eu nunca te disse/ O som soa como a verdade/ E se você pudesse ver/ O que ocorre comigo/ Então você saberia/ Porque eu estou andando livre/ O vento em minhas costas/ Banhadas pelo pôr- do- sol/E como eu sento aqui nessa sala escura/ Tudo o que eu pareço sentir é a luz/ E eu vejo as cores eu vejo o marrom/ No sangue dessa vida que é nossa... / Assisto o sol/ Ele pinta o céu de laranja/ Eu me deito/ E sinto o dia ir... / Quando os dias começam a ficar mais longos/ Eu ando por ruas que eu nunca conheci/ E o sol aparece para você.../ E se você pudesse ver/O que ocorre comigo/ Então você saberia/ porque eu estou andando livre/ O vento em minhas costas/ Banhadas pelo... Pôr- do- sol.
Vanessa Carlton- Afterglow.

   A vista era incrivelmente magnífica e super devaneadora, propícia a qualquer sentimento nobre. O pôr- do- sol parecia surtir efeito em Clara e Thomas, que trocavam carícias apaixonadas. As garotas suspiravam sonhadoramente e eu assistia ao espetáculo.
   O céu estava tingindo de laranja e roxo, um show de cores como eu nunca havia visto em lugar algum- principalmente em Forks.
    A saudade que eu tinha de Jake se tornou mais intensa, por que ele não estava lá comigo. Eu sei que resmunguei isso varias vezes, mas eu não estava aguentando mais ficar sem falar com ele, sem vê-lo.
Eu já não estava mais prestando atenção no pôr-do-sol; eu estava olhando para o meu interior, folheando as minhas lembranças como um livro inacabado.
- Inacabado... – Sussurrei direcionando minha atenção para o sol que se punha no horizonte laranja escuro, sem notar se meus amigos ouviram ou não.
O vento começou a soprar um pouco mais forte, bagunçando o meu cabelo; era a hora do crepúsculo. A minha hora. Antes mesmo de o sol ir embora completamente, eu me levantei e sai, ignorando as indagações de Janeth. Senti vários olhos me observando, não liguei.
- Como ela é dramática. – Clara disse acidamente. Thomas riu.
 Eu já estava a uns bons metros de distancia quando ouvi, o que seria impossível para qualquer humano. Por impulso eu me virei olhei brevemente para ela. Seu rosto mostrava uma linha de surpresa e espanto. Todos me olhavam.
   Me virei novamente e segui. Eu estava me sentindo mal, mas eu não sabia se era por causa de Jacob ou por causa de meus amigos que estavam distantes. Eu me sentia estranha; eu nunca me sentira desse jeito antes.
Agora eu estava chorando.
   Maldito lado humano, pensei. Agora estava escuro e eu corria - em velocidade humana- para minha estalagem. Tomei banho e sentei em minha cama.
Peguei meu aparelho celular e disquei o numero de minha mãe.
- Alô, Nessie. - Disse uma voz musical, linda e conhecida. Era ela.
- Mamãe.
- Queria como está sendo o acampamento?
Escolhi a palavra adequada.
- Ótimo. Como estão todos ai?
- Com muitas saudades; seu pai sempre se pergunta o que você está fazendo, como você está. Sua tia Rosalie não para de falar de você. E Jake...
- Como ele está? – Perguntei antes que minha mãe continuasse. No outro lado da linha eu ouvia minha família toda sussurrando palavras ao mesmo tempo. Papai sussurrou algo para minha mão que eu não consegui ouvir direito.
- Ele está bem querida, está na reserva, na casa do pai. Você gostaria de falar com Edward?
Ela o entregou o telefone antes que eu dissesse sim.
- Filha, tudo bem?
- Sim – respondi, minha voz falhando - eu estou bem.
- Não minta para mim Renesmee. Eu te conheço muito bem e, embora eu não possa ler sua mente, eu sei que você que você esta triste. Confie em mim, eu sou seu pai. É por causa de Jake?
- Não só ele, mas meus amigos também.
- O que houve?
Tomei um longo fôlego e lhe contei tudo o que aconteceu comigo essa tarde. Contei-lhe do clã de Del Blaine, da casa maravilhosa e dos outros meio- vampiros. Papai ouvia tudo silenciosamente, apenas sua respiração habitual era ouvida. Contei também sobre os meus amigos ficarem meio chateados comigo, por causa da minha escapulida.
- Eu sinto muito meu amor, mas tome cuidado, em tudo.
   Assenti. Papai perguntou se eu gostaria de falar com alguém. Ele passou o telefone para Rosalie que mandou muitos beijos. Era bom ouvir a voz das “pessoas” que eu amava. O telefone passou de mão em mão até retornar a minha mãe, que se despediu e desligou. Eu me senti um pouco aliviada por ter falado com minha família. Eu sorri e enxuguei a lágrima que caia. Lá fora, meus “amigos” debatiam algo.
- O que te faz pensar que ela está aqui? – Era a voz de Clara.
- Eu não sei, apenas sinto. – Essa outra voz era de Janeth. – E você não deveria ficar de mal com ela; ela é nossa amiga!
- Mas a atitude dela foi muito irresponsável.
- Ela se desculpou! – Janeth gritou. As vozes chegavam mais perto.
Elas adentraram a estalagem e depois o quarto.
- Renesmee – Janeth correu e me abraçou - achei que você tivesse fugido ou algo parecido.
Ela viu meu rosto molhado.
- Por que você está chorando? – Ela olhou para Clara e estreitou seus olhos azuis cintilantes. – Foi por sua culpa Clara. – Ela começou a gritar. – Você não é uma boa amiga, não é.
- Janeth, não foi por culpa dela. Eu falei com minha família e fiquei com saudades, apenas isso. - Expliquei
Janeth se recompôs. Clara não disse uma palavra. Para mim aquilo foi inédito. Eu nunca havia visto Janeth brava daquele jeito. Agora eu sabia que realmente Janeth era minha amiga, minha melhor amiga, assim com eu era a melhor amiga dela, eu tinha certeza disso.
- Sinto muito Clara. – Ela se desculpou.
-Tudo bem Jan. – Clara se sentou ao lado dela e a abraçou, beijando sua cabeça. – Renesmee, me desculpe por tê-la tratado daquele jeito. Somos amigas e...
- Você tinha razão- eu a cortei-, eu fui irresponsável.
- Mas eu não deveria ser tão severa com você; somos amigas, e amigas não brigam.
 Eu sorri e nós nos abraçamos. Agora tudo estava bem, como deveria ser.
Clara foi a banheiro tomar banho; Jan ficou comigo. Paulina chegou.
Ela sorriu para mim e eu sorri em resposta.
- Ok, tire essa tristeza de seu rosto; vamos sair essa noite. Tem um evento musical, uns alunos vão se apresentar. O que você me diz?
    O jeito com que Janeth tentava me animar me confortava, porque eu sabia que se eu estivesse triste ou algo parecido eu poderia recorrer a ela. Eu estudei seu rosto. Aqueles olhos azuis que brilhavam tanto eram sinceros e amigáveis. Doía-me pensar na idéia de que um dia eu teria que deixá-la, minha amiga. Embora ela fosse um pouco impossível, ela era minha amiga ou mais. Uma irmã.
   Por um momento eu imaginei Janeth transformada em vampira, seria muito bom tê-la como uma irmã, e divertido também. Afastei aquela idéia da cabeça e procurei uma resposta para dar a ela.
- Parece divertido. – Sibilei.
- O que parece divertido? – Clara saia do banheiro, com uma toalha azul bebê na cabeça.
- Um tipo de show de talentos ou algo assim. É hoje à noite. – Janeth explicou.
Clara ergueu a cabeça pensativamente. Ela sempre foi amante da música e da dança, seria inadmissível vê-la recusar esse pedido.
- Renesmee você vem?
- Claro.
Um sorriso brincalhão nasceu no rosto de Clara.
- Parece legal.
   Janeth bateu palminhas, comemorando nossa decisão. De repente ela parou e ficou pensativa, alisando uma mecha dourada de seu cabelo, que havia crescido quatro centímetros e estava um tom mais claro.
- Vou tomar banho e me arrumar. Esperem por mim.
Paulina já estava se arrumando em silêncio.
- Vocês acham que alguém da nossa escola vai se apresentar? – Ela perguntou por fim.
   Clara disse que talvez; lá do banheiro Janeth cantarolava alegremente. Alguma coisa ela estaria aprontando.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Anoitecer Capítulo 21 - Por do Sol (Coisa Simples)

Quando os dias começam a ficar mais frios/Eu ando por ruas que eu nunca conheci/ E há algumas palavras que eu nunca te disse/ O som soa como a verdade/ E se você pudesse ver/ O que ocorre comigo/ Então você saberia/ Porque eu estou andando livre/ O vento em minhas costas/ Banhadas pelo pôr- do- sol/E como eu sento aqui nessa sala escura/ Tudo o que eu pareço sentir é a luz/ E eu vejo as cores eu vejo o marrom/ No sangue dessa vida que é nossa... / Assisto o sol/ Ele pinta o céu de laranja/ Eu me deito/ E sinto o dia ir... / Quando os dias começam a ficar mais longos/ Eu ando por ruas que eu nunca conheci/ E o sol aparece para você.../ E se você pudesse ver/O que ocorre comigo/ Então você saberia/ porque eu estou andando livre/ O vento em minhas costas/ Banhadas pelo... Pôr- do- sol.
Vanessa Carlton- Afterglow.

   A vista era incrivelmente magnífica e super devaneadora, propícia a qualquer sentimento nobre. O pôr- do- sol parecia surtir efeito em Clara e Thomas, que trocavam carícias apaixonadas. As garotas suspiravam sonhadoramente e eu assistia ao espetáculo.
   O céu estava tingindo de laranja e roxo, um show de cores como eu nunca havia visto em lugar algum- principalmente em Forks.
    A saudade que eu tinha de Jake se tornou mais intensa, por que ele não estava lá comigo. Eu sei que resmunguei isso varias vezes, mas eu não estava aguentando mais ficar sem falar com ele, sem vê-lo.
Eu já não estava mais prestando atenção no pôr-do-sol; eu estava olhando para o meu interior, folheando as minhas lembranças como um livro inacabado.
- Inacabado... – Sussurrei direcionando minha atenção para o sol que se punha no horizonte laranja escuro, sem notar se meus amigos ouviram ou não.
O vento começou a soprar um pouco mais forte, bagunçando o meu cabelo; era a hora do crepúsculo. A minha hora. Antes mesmo de o sol ir embora completamente, eu me levantei e sai, ignorando as indagações de Janeth. Senti vários olhos me observando, não liguei.
- Como ela é dramática. – Clara disse acidamente. Thomas riu.
 Eu já estava a uns bons metros de distancia quando ouvi, o que seria impossível para qualquer humano. Por impulso eu me virei olhei brevemente para ela. Seu rosto mostrava uma linha de surpresa e espanto. Todos me olhavam.
   Me virei novamente e segui. Eu estava me sentindo mal, mas eu não sabia se era por causa de Jacob ou por causa de meus amigos que estavam distantes. Eu me sentia estranha; eu nunca me sentira desse jeito antes.
Agora eu estava chorando.
   Maldito lado humano, pensei. Agora estava escuro e eu corria - em velocidade humana- para minha estalagem. Tomei banho e sentei em minha cama.
Peguei meu aparelho celular e disquei o numero de minha mãe.
- Alô, Nessie. - Disse uma voz musical, linda e conhecida. Era ela.
- Mamãe.
- Queria como está sendo o acampamento?
Escolhi a palavra adequada.
- Ótimo. Como estão todos ai?
- Com muitas saudades; seu pai sempre se pergunta o que você está fazendo, como você está. Sua tia Rosalie não para de falar de você. E Jake...
- Como ele está? – Perguntei antes que minha mãe continuasse. No outro lado da linha eu ouvia minha família toda sussurrando palavras ao mesmo tempo. Papai sussurrou algo para minha mão que eu não consegui ouvir direito.
- Ele está bem querida, está na reserva, na casa do pai. Você gostaria de falar com Edward?
Ela o entregou o telefone antes que eu dissesse sim.
- Filha, tudo bem?
- Sim – respondi, minha voz falhando - eu estou bem.
- Não minta para mim Renesmee. Eu te conheço muito bem e, embora eu não possa ler sua mente, eu sei que você que você esta triste. Confie em mim, eu sou seu pai. É por causa de Jake?
- Não só ele, mas meus amigos também.
- O que houve?
Tomei um longo fôlego e lhe contei tudo o que aconteceu comigo essa tarde. Contei-lhe do clã de Del Blaine, da casa maravilhosa e dos outros meio- vampiros. Papai ouvia tudo silenciosamente, apenas sua respiração habitual era ouvida. Contei também sobre os meus amigos ficarem meio chateados comigo, por causa da minha escapulida.
- Eu sinto muito meu amor, mas tome cuidado, em tudo.
   Assenti. Papai perguntou se eu gostaria de falar com alguém. Ele passou o telefone para Rosalie que mandou muitos beijos. Era bom ouvir a voz das “pessoas” que eu amava. O telefone passou de mão em mão até retornar a minha mãe, que se despediu e desligou. Eu me senti um pouco aliviada por ter falado com minha família. Eu sorri e enxuguei a lágrima que caia. Lá fora, meus “amigos” debatiam algo.
- O que te faz pensar que ela está aqui? – Era a voz de Clara.
- Eu não sei, apenas sinto. – Essa outra voz era de Janeth. – E você não deveria ficar de mal com ela; ela é nossa amiga!
- Mas a atitude dela foi muito irresponsável.
- Ela se desculpou! – Janeth gritou. As vozes chegavam mais perto.
Elas adentraram a estalagem e depois o quarto.
- Renesmee – Janeth correu e me abraçou - achei que você tivesse fugido ou algo parecido.
Ela viu meu rosto molhado.
- Por que você está chorando? – Ela olhou para Clara e estreitou seus olhos azuis cintilantes. – Foi por sua culpa Clara. – Ela começou a gritar. – Você não é uma boa amiga, não é.
- Janeth, não foi por culpa dela. Eu falei com minha família e fiquei com saudades, apenas isso. - Expliquei
Janeth se recompôs. Clara não disse uma palavra. Para mim aquilo foi inédito. Eu nunca havia visto Janeth brava daquele jeito. Agora eu sabia que realmente Janeth era minha amiga, minha melhor amiga, assim com eu era a melhor amiga dela, eu tinha certeza disso.
- Sinto muito Clara. – Ela se desculpou.
-Tudo bem Jan. – Clara se sentou ao lado dela e a abraçou, beijando sua cabeça. – Renesmee, me desculpe por tê-la tratado daquele jeito. Somos amigas e...
- Você tinha razão- eu a cortei-, eu fui irresponsável.
- Mas eu não deveria ser tão severa com você; somos amigas, e amigas não brigam.
 Eu sorri e nós nos abraçamos. Agora tudo estava bem, como deveria ser.
Clara foi a banheiro tomar banho; Jan ficou comigo. Paulina chegou.
Ela sorriu para mim e eu sorri em resposta.
- Ok, tire essa tristeza de seu rosto; vamos sair essa noite. Tem um evento musical, uns alunos vão se apresentar. O que você me diz?
    O jeito com que Janeth tentava me animar me confortava, porque eu sabia que se eu estivesse triste ou algo parecido eu poderia recorrer a ela. Eu estudei seu rosto. Aqueles olhos azuis que brilhavam tanto eram sinceros e amigáveis. Doía-me pensar na idéia de que um dia eu teria que deixá-la, minha amiga. Embora ela fosse um pouco impossível, ela era minha amiga ou mais. Uma irmã.
   Por um momento eu imaginei Janeth transformada em vampira, seria muito bom tê-la como uma irmã, e divertido também. Afastei aquela idéia da cabeça e procurei uma resposta para dar a ela.
- Parece divertido. – Sibilei.
- O que parece divertido? – Clara saia do banheiro, com uma toalha azul bebê na cabeça.
- Um tipo de show de talentos ou algo assim. É hoje à noite. – Janeth explicou.
Clara ergueu a cabeça pensativamente. Ela sempre foi amante da música e da dança, seria inadmissível vê-la recusar esse pedido.
- Renesmee você vem?
- Claro.
Um sorriso brincalhão nasceu no rosto de Clara.
- Parece legal.
   Janeth bateu palminhas, comemorando nossa decisão. De repente ela parou e ficou pensativa, alisando uma mecha dourada de seu cabelo, que havia crescido quatro centímetros e estava um tom mais claro.
- Vou tomar banho e me arrumar. Esperem por mim.
Paulina já estava se arrumando em silêncio.
- Vocês acham que alguém da nossa escola vai se apresentar? – Ela perguntou por fim.
   Clara disse que talvez; lá do banheiro Janeth cantarolava alegremente. Alguma coisa ela estaria aprontando.

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