Fanfic Anoitecer Criada Por: Fernanda, Milla e Robson. Tecnologia do Blogger.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Anoitecer Capítulo 6 (Parte 2) Jogo da Verdade

- Nossa!- Exclamou Max admirado- Se por fora sua casa é enorme, então por dentro...
- Deve ser colossal. - Completou Thomas- Quantas pessoas moram com voce?
- Bom oito. Mas às vezes Rosalie e Emmett vão passar uma temporada juntos, em outro lugar, sabe. Como recém- casados.
- Que pena que eles não estejam aqui- lamentou-se Janeth- eu queria tanto conhecê-los.
- Mas pense pelo lado positivo- disse Clara- nós conhecemos alguns quileutes.
- Que legal, quem são?- Indagou Thomas curioso.
- Não é melhor entrarmos, assim nós podemos continuar a conversa- sugeri.
- Ok- concordou Max.
  Fomos em direção à porta e eu a abri. A sala estava vazia. Onde estaria Alice?
- Bom, vocês gostariam de conhecer a casa?
- Seria um prazer Srta Cullen- Brincou Thomas
- Bem, esta é a sala de estar. Esse piano- falei enquanto apontava- é do meu irmão Edward.
  Era estranho chamar meu pai pelo nome, e ainda mais irmão. Thomas se aproximou do piano e pegou um papel. Era minha música.
- Posso?- Pediu-me ele.
- Claro que sim.
  Ele sentou e começou a tocar. Nossa, o jeito como ele movia seus dedos sobre as teclas era tão cauteloso. Ele tocou perfeitamente a minha música. Janeth e max ficaram de boca aberta. Clara o acompanhava com os olhos.
- É uma linda canção.- disse Thomas arrumando as folhas- Foi você quem compôs?
- Sim- respondi- compor músicas é um tipo de atividade extra para mim.
- Você não me disse nada sobre seu dom musical- disse Janeth dando um tapa em seu braço.
  Ele deu de ombro.
- Eu tive uma idéia- Clara disse pegando a minha música e olhando- a por um breve instante- toque a primeira parte, por favor, Thomas.
  Ele se posicionou e começou a tocar.
- Ok, pare antes do refrão- disse ela.
   Thomas parou.
- Agora comece de novo.
  Thomas obedeceu, e Clara o acompanhou cantando. Sua voz perfeita hipnotizava qualquer um. Eu não tinha coragem de me mexer, mas notei tia Alice na escada “hipnotizada” pela melodia. Quando Thomas e Clara pararam ela começou a aplaudir.
- Vocês formam um belo casal. - disse ela descendo delicadamente as escadas- Prazer em conhecê-los, eu sou Alice, uma das irmãs de Renesmee.
- Prazer, eu sou Thomas e esse é Max- disse Thomas apontando para o amigo.
- Fiquem a vontade- disse ela- eu vou ate a cozinha.
  Ela saiu. Sugeri que continuássemos nosso tour pela casa.
- Vamos conhecer o resto da casa?
- Vamos lá- disse Max animado.
   Subimos as escadas e fomos em direção ao corredor. Todos os quartos estavam trancados, menos o meu.
- Este é o quarto de Edward e Bella- falei apontando.
- Por que estão trancados?- Indagou Thomas
- Privacidade. - respondi- Continuando, este é o de Alice e Jasper, o da direita, de Rosalie e Emmett. Aquele- apontei- o dos meus pais, e esse- disse já na porta- o meu. Aqueles são os de hospides.- Apontei novamente.
  Abri a porta do meu quarto e entramos
- Oh, olha o quarto dela como é fofo- disse Max com as mãos nas bochechas.
-Há há há –rebati.
- Poxa, é bem maior que o da minha prima Zoey- falou Thomas observando meu quarto atentamente
- É o quarto perfeito- eu disse enquanto sentava no tapete.
- Ei, vamos fazer algo diferente. - sugeriu Clara sentando ao meu lado.
- Você tem algo em mente?- perguntou Max
- Jogo da verdade. - Comunicou ela pausadamente.
- E como é isso? – Perguntou Janeth
- Acomodem-se todos- disse ela arrumando o cabelo
    Nós sentamos. Eu estava mais que curiosa.
- Eu preciso de uma chinela e uma garrafa. - disse ela.
- Para quê?- Eu a interroguei.
- Essa não é uma daquelas brincadeiras infantis né? – Completou Thomas.
- Arrume a garrafa e eu explico depois- ela falou olhando para mim- a chinela eu já tenho em vista.
- Tudo bem- falei me levantando.
  Fui correndo à cozinha para pegar uma garrafa vazia de suco e voltei ao meu quarto.
- Aqui está a garrafa. - entreguei a Clara.
- Perfeito, agora vamos fazer um circulo. - ordenou ela- Vamos sair do tapete.
  Obedecemos ao comando e saímos do tapete. Clara nos explicou como era essa brincadeira. Quem a boca da garrafa apontasse, deveria respondeu uma pergunta. Para saber se era verdade ou mentira ela iria jogar uma sandália. Se caísse para cima era verdade, para baixo, mentira. Clara girou a garrafa. A boca apontou Max.
- Bom... – disse Jan pensativa- é verdade que você sente atração por Renesmee?
- É... – Max estava sem graça- Ah... eu... Não.
   Clara jogou a sandália, que caiu para cima.
- Eu tenho uma. - disse Thomas – Que garota da classe você beijaria? Incluindo as aqui presentes.
   Max ficou calado por um momento
- Tem que responder- Janeth fez biquinho
- Bom... Muitas garotas da classe, incluindo vocês, são lindas.
- Tem que ser só uma- advertiu Clara.
- Nesse caso... Fern!
  Janeth fez cara feia. Ela e Fern eram tipo inimigas para toda vida. Antes que ela falasse algo contra, Clara girou novamente a garrafa. O novo alvo foi Janeth.
- Jan... – falei maliciosamente- se fosse para você ficar com um garoto, quem seria?
- Ah, Seth!
- Sabia- Clara gritou- tinha que ter os quileutes no meio.
- Quem é Seth? – Perguntou Max.
- Um amigo meu. –justifiquei- Acho que vão conhecê-lo.
  Clara jogou a chinela, que caiu para cima
- Eu tenho uma perguntinha básica- disse Clara jogando seu cabelo.
   Os garotos reviraram seus olhos.
- Se Seth a pedisse em namoro, qual seria a sua resposta?
- Bem, eu iria pensar.
   Clara jogou novamente a sandália que caiu para cima.
- Agora eu giro- ofereceu-se Thomas.
   Ele girou a garrafa que parou em minha direção.
- Hum- disse Janeth esfregando as mãos- eu tenho uma picante.
- Ai vem bomba- Max abaixou a cabeça.
- Todos sabem que a mentira tem perna curta, e se alguém mentir, o jogo revelará. Então diga a verdade. Você ama Jacob, ou sente atração por ele?
   Eu não consegui falar.
- Renesmee- Clara cantarolou- você tem que falar.
- Na verdade- falei- eu não sinto nada por ele. N-A-D-A.
- É o que vamos ver- disse Janeth.
   Ela pegou a chinela e a jogou. A mesma não caiu para cima e nem para baixo.
- A chinela diz que você está dividida. - Brincou Clara.
- Dividida coisa nenhuma- disse Janeth- ela o ama, mas não sabe.
- É melhor pararmos por aqui- falei- eu não amo o Jake. Nós somos apenas amigos, e eu sempre deixei isso claro
- Mas não é o que parece- disse Clara.
- Vamos parar com isso- sugeriu Max afim de me ajudar- se ela diz que não o ama, então é verdade.
- Mas eu tenho cert... – Interrompi Janeth jogando um travesseiro nela.
- É golpe baixo- disse Clara.
  Todos pegaram travesseiros e começamos nossa guerrinha. Mós parecíamos criancinhas do pré escolar, bagunçando sem nos preocuparmos com as conseqüências. Estávamos tão eufóricos que não percebemos que era quase hora do almoço.
- Crianças- disse tia Alice batendo uma colher em uma panela- é hora do almoço, então vão se arrumar e depois desçam.
- Tudo bem Alice- Falei.
- Bom, eu vou tomar banho, você vem Jan?- Disse Clara
- Sim.
  As garotas se levantaram, apanharam seus travesseiros e os colocaram sobre a cama
- Eu também vou tomar banho- falei- até daqui a pouco.
  Os garotos se levantaram e saíram. Eu tranquei a porta do meu quarto e em seguida fui ao banheiro encher minha banheira. Terminando de por os sais, ouvi umas pedrinhas na janela de vidro do meu quarto. Fui ver o que era. Era Jake. Ele gesticulava para eu abri-la. Cedendo ao seu pedido, eu a abri e ele entrou.
- Você está louco?- Sussurrei.
- Por que você está sussurrando? Sua tia sabe que eu estou aqui, ou você esqueceu que ela pode sentir meu cheiro?
- Não é isso- continuei sussurrando- se os garotos verem, como eu fico?
- Você tem razão. Acho melhor eu ir.
- Certo.
  Jake se virou e eu por instinto o puxei pelo braço e o abracei. Ele retribuiu.
- Por que você fez isso?
- Não sei, é que...
  Nesse exato momento, ele deslizou a mão até minha cintura, puxando-me para mais perto de seu corpo. A outra mão, ele colocou cor trás da minha cabeça, entre meus cabelos e foi beijando lentamente meu pescoço. Aquela foi a melhor sensação que já tive. Eu não tinha forças para lutar contra. Do pescoço, ele foi subindo até o ouvido e depois parou. Eu estava ofegante.
- Por que você fez isso?- Indaguei desorientada.
- Não sei- ele riu- você não gostou?
- Eu... é... Não sei. É melhor você ir- falei empurrando-o até a janela.
- Tudo bem, eu passo aqui à noite.
  Ele beijou minha bochecha direita e saiu. Eu estava tão desorientada, que não percebi que minha banheira estava transbordando. Caindo na real, eu voei para fechar a torneira e fui tomar meu banho.


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Anoitecer Capítulo 6 (Parte 2) Jogo da Verdade

- Nossa!- Exclamou Max admirado- Se por fora sua casa é enorme, então por dentro...
- Deve ser colossal. - Completou Thomas- Quantas pessoas moram com voce?
- Bom oito. Mas às vezes Rosalie e Emmett vão passar uma temporada juntos, em outro lugar, sabe. Como recém- casados.
- Que pena que eles não estejam aqui- lamentou-se Janeth- eu queria tanto conhecê-los.
- Mas pense pelo lado positivo- disse Clara- nós conhecemos alguns quileutes.
- Que legal, quem são?- Indagou Thomas curioso.
- Não é melhor entrarmos, assim nós podemos continuar a conversa- sugeri.
- Ok- concordou Max.
  Fomos em direção à porta e eu a abri. A sala estava vazia. Onde estaria Alice?
- Bom, vocês gostariam de conhecer a casa?
- Seria um prazer Srta Cullen- Brincou Thomas
- Bem, esta é a sala de estar. Esse piano- falei enquanto apontava- é do meu irmão Edward.
  Era estranho chamar meu pai pelo nome, e ainda mais irmão. Thomas se aproximou do piano e pegou um papel. Era minha música.
- Posso?- Pediu-me ele.
- Claro que sim.
  Ele sentou e começou a tocar. Nossa, o jeito como ele movia seus dedos sobre as teclas era tão cauteloso. Ele tocou perfeitamente a minha música. Janeth e max ficaram de boca aberta. Clara o acompanhava com os olhos.
- É uma linda canção.- disse Thomas arrumando as folhas- Foi você quem compôs?
- Sim- respondi- compor músicas é um tipo de atividade extra para mim.
- Você não me disse nada sobre seu dom musical- disse Janeth dando um tapa em seu braço.
  Ele deu de ombro.
- Eu tive uma idéia- Clara disse pegando a minha música e olhando- a por um breve instante- toque a primeira parte, por favor, Thomas.
  Ele se posicionou e começou a tocar.
- Ok, pare antes do refrão- disse ela.
   Thomas parou.
- Agora comece de novo.
  Thomas obedeceu, e Clara o acompanhou cantando. Sua voz perfeita hipnotizava qualquer um. Eu não tinha coragem de me mexer, mas notei tia Alice na escada “hipnotizada” pela melodia. Quando Thomas e Clara pararam ela começou a aplaudir.
- Vocês formam um belo casal. - disse ela descendo delicadamente as escadas- Prazer em conhecê-los, eu sou Alice, uma das irmãs de Renesmee.
- Prazer, eu sou Thomas e esse é Max- disse Thomas apontando para o amigo.
- Fiquem a vontade- disse ela- eu vou ate a cozinha.
  Ela saiu. Sugeri que continuássemos nosso tour pela casa.
- Vamos conhecer o resto da casa?
- Vamos lá- disse Max animado.
   Subimos as escadas e fomos em direção ao corredor. Todos os quartos estavam trancados, menos o meu.
- Este é o quarto de Edward e Bella- falei apontando.
- Por que estão trancados?- Indagou Thomas
- Privacidade. - respondi- Continuando, este é o de Alice e Jasper, o da direita, de Rosalie e Emmett. Aquele- apontei- o dos meus pais, e esse- disse já na porta- o meu. Aqueles são os de hospides.- Apontei novamente.
  Abri a porta do meu quarto e entramos
- Oh, olha o quarto dela como é fofo- disse Max com as mãos nas bochechas.
-Há há há –rebati.
- Poxa, é bem maior que o da minha prima Zoey- falou Thomas observando meu quarto atentamente
- É o quarto perfeito- eu disse enquanto sentava no tapete.
- Ei, vamos fazer algo diferente. - sugeriu Clara sentando ao meu lado.
- Você tem algo em mente?- perguntou Max
- Jogo da verdade. - Comunicou ela pausadamente.
- E como é isso? – Perguntou Janeth
- Acomodem-se todos- disse ela arrumando o cabelo
    Nós sentamos. Eu estava mais que curiosa.
- Eu preciso de uma chinela e uma garrafa. - disse ela.
- Para quê?- Eu a interroguei.
- Essa não é uma daquelas brincadeiras infantis né? – Completou Thomas.
- Arrume a garrafa e eu explico depois- ela falou olhando para mim- a chinela eu já tenho em vista.
- Tudo bem- falei me levantando.
  Fui correndo à cozinha para pegar uma garrafa vazia de suco e voltei ao meu quarto.
- Aqui está a garrafa. - entreguei a Clara.
- Perfeito, agora vamos fazer um circulo. - ordenou ela- Vamos sair do tapete.
  Obedecemos ao comando e saímos do tapete. Clara nos explicou como era essa brincadeira. Quem a boca da garrafa apontasse, deveria respondeu uma pergunta. Para saber se era verdade ou mentira ela iria jogar uma sandália. Se caísse para cima era verdade, para baixo, mentira. Clara girou a garrafa. A boca apontou Max.
- Bom... – disse Jan pensativa- é verdade que você sente atração por Renesmee?
- É... – Max estava sem graça- Ah... eu... Não.
   Clara jogou a sandália, que caiu para cima.
- Eu tenho uma. - disse Thomas – Que garota da classe você beijaria? Incluindo as aqui presentes.
   Max ficou calado por um momento
- Tem que responder- Janeth fez biquinho
- Bom... Muitas garotas da classe, incluindo vocês, são lindas.
- Tem que ser só uma- advertiu Clara.
- Nesse caso... Fern!
  Janeth fez cara feia. Ela e Fern eram tipo inimigas para toda vida. Antes que ela falasse algo contra, Clara girou novamente a garrafa. O novo alvo foi Janeth.
- Jan... – falei maliciosamente- se fosse para você ficar com um garoto, quem seria?
- Ah, Seth!
- Sabia- Clara gritou- tinha que ter os quileutes no meio.
- Quem é Seth? – Perguntou Max.
- Um amigo meu. –justifiquei- Acho que vão conhecê-lo.
  Clara jogou a chinela, que caiu para cima
- Eu tenho uma perguntinha básica- disse Clara jogando seu cabelo.
   Os garotos reviraram seus olhos.
- Se Seth a pedisse em namoro, qual seria a sua resposta?
- Bem, eu iria pensar.
   Clara jogou novamente a sandália que caiu para cima.
- Agora eu giro- ofereceu-se Thomas.
   Ele girou a garrafa que parou em minha direção.
- Hum- disse Janeth esfregando as mãos- eu tenho uma picante.
- Ai vem bomba- Max abaixou a cabeça.
- Todos sabem que a mentira tem perna curta, e se alguém mentir, o jogo revelará. Então diga a verdade. Você ama Jacob, ou sente atração por ele?
   Eu não consegui falar.
- Renesmee- Clara cantarolou- você tem que falar.
- Na verdade- falei- eu não sinto nada por ele. N-A-D-A.
- É o que vamos ver- disse Janeth.
   Ela pegou a chinela e a jogou. A mesma não caiu para cima e nem para baixo.
- A chinela diz que você está dividida. - Brincou Clara.
- Dividida coisa nenhuma- disse Janeth- ela o ama, mas não sabe.
- É melhor pararmos por aqui- falei- eu não amo o Jake. Nós somos apenas amigos, e eu sempre deixei isso claro
- Mas não é o que parece- disse Clara.
- Vamos parar com isso- sugeriu Max afim de me ajudar- se ela diz que não o ama, então é verdade.
- Mas eu tenho cert... – Interrompi Janeth jogando um travesseiro nela.
- É golpe baixo- disse Clara.
  Todos pegaram travesseiros e começamos nossa guerrinha. Mós parecíamos criancinhas do pré escolar, bagunçando sem nos preocuparmos com as conseqüências. Estávamos tão eufóricos que não percebemos que era quase hora do almoço.
- Crianças- disse tia Alice batendo uma colher em uma panela- é hora do almoço, então vão se arrumar e depois desçam.
- Tudo bem Alice- Falei.
- Bom, eu vou tomar banho, você vem Jan?- Disse Clara
- Sim.
  As garotas se levantaram, apanharam seus travesseiros e os colocaram sobre a cama
- Eu também vou tomar banho- falei- até daqui a pouco.
  Os garotos se levantaram e saíram. Eu tranquei a porta do meu quarto e em seguida fui ao banheiro encher minha banheira. Terminando de por os sais, ouvi umas pedrinhas na janela de vidro do meu quarto. Fui ver o que era. Era Jake. Ele gesticulava para eu abri-la. Cedendo ao seu pedido, eu a abri e ele entrou.
- Você está louco?- Sussurrei.
- Por que você está sussurrando? Sua tia sabe que eu estou aqui, ou você esqueceu que ela pode sentir meu cheiro?
- Não é isso- continuei sussurrando- se os garotos verem, como eu fico?
- Você tem razão. Acho melhor eu ir.
- Certo.
  Jake se virou e eu por instinto o puxei pelo braço e o abracei. Ele retribuiu.
- Por que você fez isso?
- Não sei, é que...
  Nesse exato momento, ele deslizou a mão até minha cintura, puxando-me para mais perto de seu corpo. A outra mão, ele colocou cor trás da minha cabeça, entre meus cabelos e foi beijando lentamente meu pescoço. Aquela foi a melhor sensação que já tive. Eu não tinha forças para lutar contra. Do pescoço, ele foi subindo até o ouvido e depois parou. Eu estava ofegante.
- Por que você fez isso?- Indaguei desorientada.
- Não sei- ele riu- você não gostou?
- Eu... é... Não sei. É melhor você ir- falei empurrando-o até a janela.
- Tudo bem, eu passo aqui à noite.
  Ele beijou minha bochecha direita e saiu. Eu estava tão desorientada, que não percebi que minha banheira estava transbordando. Caindo na real, eu voei para fechar a torneira e fui tomar meu banho.


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